e dai...

SOCIALÍSMO OU BABÁRIE

SOCIALÍSMO OU BABÁRIE

ARTISTA

ARTISTA

I.R.C

I.R.C
P.F.C

Carlos Marighella

Carlos Marighella combinou os diversos talentos como quadro organizador, propagandista e agitador. Foi um dirigente partidário, um comandante guerrilheiro, um teórico e dono de uma coerência capaz de assumir todas as conseqüências de seus atos. Como bom militante, seus textos foram elaborados para enfrentar problemas e desafios concretos que se colocavam para a luta popular. Como revolucionário dedicou-se em cada tarefa que a revolução apresentou: tribuno parlamentar na Assembleia Constituinte; agitador em comícios e assembléias, redator de panfletos e artigos, editor, organizador sindical, formador de quadros, guerrilheiro e teórico militar. Enfrentou a tortura, supremo tormento que aflige todo o militante, e escreveu “Se fores preso camarada!”, orientando como se deve comportar ante o inimigo. Baleado pela ditadura, soube converter a tragédia numa ação de agitação e propaganda desmascarando o regime. Colocado ante o desafio das armas escreveu um texto que até hoje é estudado por academias militares pelo mundo. Caçado como “inimigo público número um da ditadura militar”, com a foto estampada em cartazes e revistas por todo o país, vivenciou todas as técnicas da clandestinidade, a privação do convívio com o filho e a família até a emboscada dos que se iludiram que podiam eliminá-lo. Herói revolucionário Como se vê, são muitos os resgates possíveis de Marighella para os atuais lutadores populares e para os do futuro. Quase impossível não se perder ante tantas possibilidades. Comecemos pelo resgate mais forte. Carlos Marighella é um herói. A força do herói é à força da coerência. Assumir as consequências, por maiores que surjam, para defender o direito à verdade. O mito do herói tem um poder de sedução dramática flagrante e, apesar de menos aparente, uma importância psicológica profunda para qualquer grupo humano. Em cada circunstancia histórica a imagem reconstruída do herói toma formas particulares que correspondem às necessidades do individuo ou grupo humano enfrentadas num dado momento. Este resgate tem sido um elemento fundamental na estratégia revolucionária dos povos. Marx diria de outra forma, com seu estilo inigualável: “Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade, em circunstâncias escolhidas por eles próprios, mas nas circunstâncias imediatamente encontradas, dadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas pesa sobre os cérebros dos vivos como um pesadelo. E mesmo quando estes parecem ocupados a revolucionar-se, a si e às coisas, mesmo a criar algo de ainda não existente, é precisamente nessas épocas de crises revolucionárias que esconjuram temerosamente em seu auxílio os espíritos do passado, tomam emprestados os seus nomes, as suas palavras de ordem de combate, a sua roupagem, para, com esse
disfarce da velhice venerável e essa linguagem emprestada, representar a nova cena da história universal” . Essa "ideia-força" tem suscitado muitas reflexões. Martí, o autor intelectual da Revolução Cubana, Sandino, o General dos Homens Livres renascido na Revolução Sandinista, Zapata empunhado como bandeira no levante das selvas mexicanas que estragou a festa comemorativa do início do Nafta, Bolívar cuja espada foi ousadamente resgatada numa ação guerrilheira e depois devolvida, renascendo no processo revolucionário venezuelano e na construção da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba). Em cada um destes processos, quando parecíamos ocupados em revolucionar-se, a si e às coisas, mesmo a criar algo de ainda não existente, tomamos emprestados as roupagens, nomes e palavras de ordem de combate dos espíritos do passado. Nestes casos, os novos revolucionários apenas tomaram emprestado as “roupagens, nomes e palavras de ordem”? Não é tão simples quanto pode aparentar uma primeira reflexão. José Marti foi mesmo o autor intelectual da Revolução Cubana como revela Fidel Castro em seu Relatório ao 1º Congresso do Partido Comunista de Cuba e a construção da luta guerrilheira de Augusto César Sandino foi muito mais que uma inspiração para os jovens construtores da Frente Sandinista de Libertação Nacional como explicou Carlos Fonseca. Zapata confere uma necessária unidade na luta do povo mexicano enquanto projeto revolucionário. Tampouco é casual que o processo revolucionário venezuelano tenha como principal dirigente um militar que passou anos ministrando aulas aos cadetes sobre o pensamento de Bolívar. Em nenhum destes casos os novos revolucionários tiveram que falsificar uma história. Muito menos a utilizaram como simples máscara encobrindo o que já pretendiam fazer. Em todos, recolheram ensinamentos que lhes permitiram enfrentar os problemas do presente e conferir um sentido como a continuidade do passado. Estes ensinamentos existiam e contribuíram de forma decisiva para o enfrentamento de desafios políticos e militares surgidos em circunstancias bem distintas da época em que foram formulados. O elemento comum nestes casos é que o resgate dos ensinamentos não se limitou a buscar obter respostas diretas para perguntas que jamais poderiam ter se colocado no passado, mas tiveram a inventividade de obter respostas indiretas nos elementos essenciais que caracterizavam as idéias. Os novos sandinistas estudaram o pensamento de Sandino, suas táticas, organização e erros. Apropriaram-se dos valores éticos e dos conceitos políticos. Extraíram inúmeros ensinamentos que permitiram enfrentar problemas do presente, mas, simultaneamente, a luta revolucionária os obrigou a reinventar o sandinismo, muito vezes conferindo-lhe novos significados.
Inspiração na luta Importa é que sem mesmo entender os motivos, intuímos que necessitamos do exemplo de nossos heróis. Invocá-los em nossa mística para que possamos nos sentir sua continuidade, tomar emprestados os seus nomes, as suas palavras de ordem de combate, a sua roupagem. Uma resposta simples é que talvez nos ajudem a enfrentar o fantasma da inevitabilidade da morte e este seja o verdadeiro sentido de perceber-se um elo de sua continuidade. Seria tão somente nossa maneira simbólica de sermos eternos. Contudo, vimos que não são apenas roupagens e nomes. Em cada episódio revolucionário os heróis resgatados contribuíram com a força de suas idéias, quase sempre traduzindo o caminho para o problema central a ser enfrentado pelos novos revolucionários. Não pela mera repetição de seus atos e propostas, mas pela reinvenção que possibilitaram. Cada geração copia e reproduz sua predecessora até onde seja possível. Mas suas construções, ainda que se defrontando com novos desafios, mesmo implicando na transformação fundamental do próprio passado, continuam necessitando reproduzi-lo, mesmo quando o intuito central é transformá-lo. Aqui é preciso estabelecer o vínculo com o atual momento e os desafios colocados para os lutadores do povo. Enunciemos a questão: mais do que antes precisamos nos fortificar. Enfrentar os anos da ofensiva neoliberal nos debilitaram profundamente. Enfrentamos o desafio de reconstruir o horizonte e a força social da revolução a partir das poucas e valiosas energias que sobreviveram e suportaram a maior crise ideológica da história da luta pelo socialismo. A década de 90, marcada pela resistência, consumiu muitas energias para sobreviver ideologicamente. Neste momento, olhamos para o futuro e apontamos um novo período histórico se abrindo. Nossa construção, pacientemente edificada nos últimos anos, precisa reconhecer-se, reencontrar sua identidade e, principalmente a energia resultante deste encontro. Eis porque é fundamental resgatar a contribuição teórica, a coerência e o exemplo persistente de Carlos Marighella. No debate sobre o caráter da revolução, das alianças estratégicas, da definição do centro da tática, dos conceitos organizativos de um instrumento político revolucionário, encontraremos contribuições teóricas extremamente atuais. O legado de Marighella a ser resgatado e reinventado hoje é a capacidade de concentrar-se na conquista do poder, enfrentando as impossibilidades, por maiores que se coloquem, sem desviar um milímetro deste objetivo. Os que persistem no objetivo da construção do Projeto Popular, enfrentando uma conjuntura prolongadamente adversa, apostando na construção organizativa por meio do exemplo pedagógico, já são marighellistas, ainda que não tenham esta consciência. Resgatar Carlos Marighella é parte da paciente e complexa construção
da revolução brasileira. Percorrendo esse caminho encontraremos conceitos e exemplos que tem muito a nos ensinar. *Advogado e militante da Consulta Popular Revista sem terra número: 54 Fev/Mar 2010

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Projeto #EstaçãoGuetoCCPC





O projeto #EstaçãoGuetoCCPC visa em seu desenvolvimento possibilitar espaço para que Bandas, Grupos, Posses, Crew's, Djs, B.Boys, lokers, poppers, graffiteiros e Coletivos organizados tenham a sua disposição um espaço com toda infra necessária para ensaios.


Buscamos com esta iniciativa fomentar a potencialização dos muitos potenciais existentes e com isso criar coletivamente situações de geração de trabalho e renda a cena que faz a Cultura Independente, objetivando a multiplicação de espaços e iniciativas como esta nas regiões mais afastadas do centro de São Paulo.

O projeto #EstaçãoGuetoCCPC visa ainda em seu tramite oficinas focadas em conteudos que agreguem a qualificaão profissicional para o artista indenpendente, possibilitando assim que o mesmo agregue valor aos produtos oriundos de sua vertente cultural, oficinas de;

    * video,
    * fotografia,
    * redes sociais,
    * estamparia,
    * produção, entre outras.


Domingo 08 de maio de 2011 Estreia do projeto Estação Gueto no espaço CCPC Rua: General Jardim nº 269 próximo a estação do metro Republica.


Entrada Free.


VC QUE É DA FAMILIA, PARCEIRO, CONHECIDO, AMIGO, ENVOLVIDO NO ENSAIO AJUDE-NOS A DIVULGAR ESSA INICIATIVA EM PROL DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA LIVRE E SEM AMARRAS.

Grupos interessados em participarem do grande ensaio aberto entrar em contato via email:estacaogueto@gmail.com

Telefone - (11) 60513383 - Bobcontroversista

Realização: Radio Konquix, Posse @MH2R, @RededaQuebrada Pra Estrada, Audacia e @Ivoz 
Coordenação e organização "@Toroká, @Bobcontroversia, Dj Intransigente, @MCZerOnze e @Randneto"

Visite o link abaixo e conheça melhor a proposta contamos com sua divulgação e participação, siga o projeto no twitter - @estacaoGueto

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL



PRODUTO DA MENTE

Ao visitante

entre.
leia.
comente.
sugira.
não faça nada.
enfim, sinta-se a vontade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cadernos do Cárcere: Sobre o Partido

[...] Quando se quer escrever a história de um partido político, na realidade enfrenta-se toda
uma série de problemas, muito menos simples do que possa crer, por exemplo, Roberto Michels, que não obstante é considerado um especialista na matéria. O que será a história de um partido? Será a mera narração da vida interna de uma organização política? Como ela nasce, quais foram os primeiros grupos que a constituíram, quais as polêmicas ideológicas através das quais se forma o seu programa e a sua concepção do mundo e da vida? Tratar-se-ia, em tal caso, da história de restritos grupos intelectuais e talvez da biografia política de uma individualidade. A moldura do quadro deverá, porém, ser mais vasta e abrangente.

Deverá fazer-se a história de uma determinada massa de homens que terá seguido os promotores, terá apoiado com a sua confiança, com a sua lealdade, com a sua disciplina ou os terá criticado de maneira “realista” dividindo-se ou permanecendo passiva diante de certas iniciativas. Mas essa massa será constituída apenas dos aderentes do partido? Será suficiente seguir os congressos, as votações etc., isto é, todo o conjunto das atividades e do modo de existência com que uma massa de partido manifesta a sua vontade?

Evidentemente será necessário ter em conta o grupo social de que determinado partido é expressão e sua parte mais avançada: isto significa que a história de um partido não poderá deixar de ser a história de um determinado grupo social. Mas esse grupo não é isolado: tem amigos, afins, adversários, inimigos. Somente do complexo quadro de todo o conjunto social e estatal (e freqüentemente até com interferências internacionais), resultará a história de um determinado partido, por isso se pode dizer que escrever a história de um partido significa nada mais que escrever a história geral de um país do ponto de vista monográfico, para pôr em relevo um aspecto característico.

Um partido terá tido maior ou menor significado e peso, na medida em que sua atividade particular tenha pesado mais ou menos na história de um país. Portanto, eis por que do modo de escrever a história de um partido resulta o conceito que se tenha sobre o que é e deva ser um partido.

O sectário se exaltará com as questões internas, que para ele terão um significado esotérico e o encherão de místico entusiasmo; o historiador, embora dando a todas as coisas a importância que têm no quadro geral, porá acento sobretudo na eficiência real do partido, na sua força determinante, positiva e negativa, no haver contribuído para criar um fato e também no haver impedido que outros ocorressem.

O ponto de saber quando um partido está formado, ou seja, quando tem uma tarefa precisa e permanente, dá lugar a muitas discussões e freqüentemente também, infelizmente, a uma forma de arrogância que não é menos ridícula e perigosa que a “arrogância da nação”, de que fala Vico. É verdade que se pode dizer que um partido não está jamais completo e formado, no sentido de que todo desenvolvimento cria novas tarefas e obrigações e no sentido de que para certos partidos é verdade o paradoxo de que estarão completos e formados quando já não existirem mais, isto é, quando a sua existência tiver se tornado historicamente inútil.

Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade.

Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar: 1) no que realmente faz; 2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante. Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.

Por Antonio Gramsci, em Quaderni del Carcere
Traduzido do italiano por José Reinaldo Carvalho
Poderá também gostar de:

produto da mente

Ao visitante

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não faça nada.
enfim, sinta-se a vontade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cadernos do Cárcere: Sobre o Partido

[...] Quando se quer escrever a história de um partido político, na realidade enfrenta-se toda
uma série de problemas, muito menos simples do que possa crer, por exemplo, Roberto Michels, que não obstante é considerado um especialista na matéria. O que será a história de um partido? Será a mera narração da vida interna de uma organização política? Como ela nasce, quais foram os primeiros grupos que a constituíram, quais as polêmicas ideológicas através das quais se forma o seu programa e a sua concepção do mundo e da vida? Tratar-se-ia, em tal caso, da história de restritos grupos intelectuais e talvez da biografia política de uma individualidade. A moldura do quadro deverá, porém, ser mais vasta e abrangente.

Deverá fazer-se a história de uma determinada massa de homens que terá seguido os promotores, terá apoiado com a sua confiança, com a sua lealdade, com a sua disciplina ou os terá criticado de maneira “realista” dividindo-se ou permanecendo passiva diante de certas iniciativas. Mas essa massa será constituída apenas dos aderentes do partido? Será suficiente seguir os congressos, as votações etc., isto é, todo o conjunto das atividades e do modo de existência com que uma massa de partido manifesta a sua vontade?

Evidentemente será necessário ter em conta o grupo social de que determinado partido é expressão e sua parte mais avançada: isto significa que a história de um partido não poderá deixar de ser a história de um determinado grupo social. Mas esse grupo não é isolado: tem amigos, afins, adversários, inimigos. Somente do complexo quadro de todo o conjunto social e estatal (e freqüentemente até com interferências internacionais), resultará a história de um determinado partido, por isso se pode dizer que escrever a história de um partido significa nada mais que escrever a história geral de um país do ponto de vista monográfico, para pôr em relevo um aspecto característico.

Um partido terá tido maior ou menor significado e peso, na medida em que sua atividade particular tenha pesado mais ou menos na história de um país. Portanto, eis por que do modo de escrever a história de um partido resulta o conceito que se tenha sobre o que é e deva ser um partido.

O sectário se exaltará com as questões internas, que para ele terão um significado esotérico e o encherão de místico entusiasmo; o historiador, embora dando a todas as coisas a importância que têm no quadro geral, porá acento sobretudo na eficiência real do partido, na sua força determinante, positiva e negativa, no haver contribuído para criar um fato e também no haver impedido que outros ocorressem.

O ponto de saber quando um partido está formado, ou seja, quando tem uma tarefa precisa e permanente, dá lugar a muitas discussões e freqüentemente também, infelizmente, a uma forma de arrogância que não é menos ridícula e perigosa que a “arrogância da nação”, de que fala Vico. É verdade que se pode dizer que um partido não está jamais completo e formado, no sentido de que todo desenvolvimento cria novas tarefas e obrigações e no sentido de que para certos partidos é verdade o paradoxo de que estarão completos e formados quando já não existirem mais, isto é, quando a sua existência tiver se tornado historicamente inútil.

Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade.

Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar: 1) no que realmente faz; 2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante. Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.

Por Antonio Gramsci, em Quaderni del Carcere
Traduzido do italiano por José Reinaldo Carvalho
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Cadernos do Cárcere: Sobre o Partido

[...] Quando se quer escrever a história de um partido político, na realidade enfrenta-se toda
uma série de problemas, muito menos simples do que possa crer, por exemplo, Roberto Michels, que não obstante é considerado um especialista na matéria. O que será a história de um partido? Será a mera narração da vida interna de uma organização política? Como ela nasce, quais foram os primeiros grupos que a constituíram, quais as polêmicas ideológicas através das quais se forma o seu programa e a sua concepção do mundo e da vida? Tratar-se-ia, em tal caso, da história de restritos grupos intelectuais e talvez da biografia política de uma individualidade. A moldura do quadro deverá, porém, ser mais vasta e abrangente.

Deverá fazer-se a história de uma determinada massa de homens que terá seguido os promotores, terá apoiado com a sua confiança, com a sua lealdade, com a sua disciplina ou os terá criticado de maneira “realista” dividindo-se ou permanecendo passiva diante de certas iniciativas. Mas essa massa será constituída apenas dos aderentes do partido? Será suficiente seguir os congressos, as votações etc., isto é, todo o conjunto das atividades e do modo de existência com que uma massa de partido manifesta a sua vontade?

Evidentemente será necessário ter em conta o grupo social de que determinado partido é expressão e sua parte mais avançada: isto significa que a história de um partido não poderá deixar de ser a história de um determinado grupo social. Mas esse grupo não é isolado: tem amigos, afins, adversários, inimigos. Somente do complexo quadro de todo o conjunto social e estatal (e freqüentemente até com interferências internacionais), resultará a história de um determinado partido, por isso se pode dizer que escrever a história de um partido significa nada mais que escrever a história geral de um país do ponto de vista monográfico, para pôr em relevo um aspecto característico.

Um partido terá tido maior ou menor significado e peso, na medida em que sua atividade particular tenha pesado mais ou menos na história de um país. Portanto, eis por que do modo de escrever a história de um partido resulta o conceito que se tenha sobre o que é e deva ser um partido.

O sectário se exaltará com as questões internas, que para ele terão um significado esotérico e o encherão de místico entusiasmo; o historiador, embora dando a todas as coisas a importância que têm no quadro geral, porá acento sobretudo na eficiência real do partido, na sua força determinante, positiva e negativa, no haver contribuído para criar um fato e também no haver impedido que outros ocorressem.

O ponto de saber quando um partido está formado, ou seja, quando tem uma tarefa precisa e permanente, dá lugar a muitas discussões e freqüentemente também, infelizmente, a uma forma de arrogância que não é menos ridícula e perigosa que a “arrogância da nação”, de que fala Vico. É verdade que se pode dizer que um partido não está jamais completo e formado, no sentido de que todo desenvolvimento cria novas tarefas e obrigações e no sentido de que para certos partidos é verdade o paradoxo de que estarão completos e formados quando já não existirem mais, isto é, quando a sua existência tiver se tornado historicamente inútil.

Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade.

Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar: 1) no que realmente faz; 2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante. Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.

Por Antonio Gramsci, em Quaderni del Carcere
Traduzido do italiano por José Reinaldo Carvalho
Poderá também gostar de:

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sugira.
não faça nada.
enfim, sinta-se a vontade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cadernos do Cárcere: Sobre o Partido

[...] Quando se quer escrever a história de um partido político, na realidade enfrenta-se toda
uma série de problemas, muito menos simples do que possa crer, por exemplo, Roberto Michels, que não obstante é considerado um especialista na matéria. O que será a história de um partido? Será a mera narração da vida interna de uma organização política? Como ela nasce, quais foram os primeiros grupos que a constituíram, quais as polêmicas ideológicas através das quais se forma o seu programa e a sua concepção do mundo e da vida? Tratar-se-ia, em tal caso, da história de restritos grupos intelectuais e talvez da biografia política de uma individualidade. A moldura do quadro deverá, porém, ser mais vasta e abrangente.

Deverá fazer-se a história de uma determinada massa de homens que terá seguido os promotores, terá apoiado com a sua confiança, com a sua lealdade, com a sua disciplina ou os terá criticado de maneira “realista” dividindo-se ou permanecendo passiva diante de certas iniciativas. Mas essa massa será constituída apenas dos aderentes do partido? Será suficiente seguir os congressos, as votações etc., isto é, todo o conjunto das atividades e do modo de existência com que uma massa de partido manifesta a sua vontade?

Evidentemente será necessário ter em conta o grupo social de que determinado partido é expressão e sua parte mais avançada: isto significa que a história de um partido não poderá deixar de ser a história de um determinado grupo social. Mas esse grupo não é isolado: tem amigos, afins, adversários, inimigos. Somente do complexo quadro de todo o conjunto social e estatal (e freqüentemente até com interferências internacionais), resultará a história de um determinado partido, por isso se pode dizer que escrever a história de um partido significa nada mais que escrever a história geral de um país do ponto de vista monográfico, para pôr em relevo um aspecto característico.

Um partido terá tido maior ou menor significado e peso, na medida em que sua atividade particular tenha pesado mais ou menos na história de um país. Portanto, eis por que do modo de escrever a história de um partido resulta o conceito que se tenha sobre o que é e deva ser um partido.

O sectário se exaltará com as questões internas, que para ele terão um significado esotérico e o encherão de místico entusiasmo; o historiador, embora dando a todas as coisas a importância que têm no quadro geral, porá acento sobretudo na eficiência real do partido, na sua força determinante, positiva e negativa, no haver contribuído para criar um fato e também no haver impedido que outros ocorressem.

O ponto de saber quando um partido está formado, ou seja, quando tem uma tarefa precisa e permanente, dá lugar a muitas discussões e freqüentemente também, infelizmente, a uma forma de arrogância que não é menos ridícula e perigosa que a “arrogância da nação”, de que fala Vico. É verdade que se pode dizer que um partido não está jamais completo e formado, no sentido de que todo desenvolvimento cria novas tarefas e obrigações e no sentido de que para certos partidos é verdade o paradoxo de que estarão completos e formados quando já não existirem mais, isto é, quando a sua existência tiver se tornado historicamente inútil.

Assim, desde que todo partido não é senão uma nomenclatura de classe, é evidente que para o partido que se propõe anular a divisão em classes, a perfeição e a plenitude consistem no não existir mais porque não existirão mais classes e portanto suas expressões. Mas aqui se quer apontar para um momento particular desse processo de desenvolvimento ao momento sucessivo àquele em que um fato pode existir e ao mesmo tempo não existir, no sentido de que a necessidade da sua existência não se tornou ainda “peremptória”, mas depende em “grande parte” da existência de pessoas de extraordinário poder volitivo e de extraordinária vontade.

Quando um partido se torna “necessário” historicamente? Quando as condições do seu “triunfo”, da sua inevitabilidade estejam ao menos em vias de formação e permitam prever normalmente seu ulterior desenvolvimento. Mas quando se pode dizer, em tais condições, que um partido não pode ser destruído com meios normais? Para responder, é necessário desenvolver um raciocínio: para que exista um partido é necessário que confluam três elementos fundamentais (ou seja, três grupos de elementos)

1) Um elemento difuso, de homens comuns, médios, cuja participação é oferecida pela disciplina e a fidelidade, não pelo espírito criativo e altamente organizativo. Sem estes, o partido não existiria, é verdade, mas também é verdade que o partido tampouco existiria “somente” com estes. Estes são uma força somente porque há aqueles que centralizam, organizam e disciplinam o partido, mas na ausência desta força coesiva o partido se dispersaria e se anularia como algo insignificante e impotente. Não se nega que algum desses elementos possa tornar-se uma força coesiva, mas se fala destes precisamente no momento em que não são esta força coesiva e não estão em condições de ser e se são, isto ocorre num círculo restrito, politicamente ineficiente e sem consequência.

2) O elemento coesivo principal, que centraliza no campo nacional, que torna eficiente e potente um conjunto de forças que deixadas a si contariam zero ou umpouco mais; este elemento é dotado de força altamente coesiva, centralizadora, disciplinadora e também, aliás talvez por isso mesmo, de inventividade (se se entende “inventividade” em uma certa direção , segundo certa linha de força, certa perspectiva e ainda certa premissa): é também verdade que somente deste elemento não se formaria o partido, mas o formaria mais do que se não fosse considerado o primeiro elemento. Fala-se de capitães sem exército, mas na realidade é mais fácil formar um exército do que formar capitães. Tanto é verdade que um exército já existente será destruído se faltarem os capitães, enquanto que a existência de um grupo de capitães, bem formados, concordes entre si, com fins comuns, não tarda a formar um exército mesmo onde não existe.

3) Um elemento médio, que articule o primeiro com o segundo, que os ponha em contato, não só “físico”, mas moral e intelectual. Na realidade, para todo partido existem “proporções definidas” entre esses três elementos e se alcança o máximo de eficiência quando tais “proporções definidas” são realizadas.

Dadas estas considerações, pode-se dizer que um partido não pode ser destruído com meios normais quando, existindo necessariamente o segundo elemento, cujo surgimento está ligado à existência das condições materiais objetivas (e se este segundo elemento não existe, todo raciocínio é vazio), mesmo que seja no estado disperso e vagante, não possam deixar de formar-se os outros dois, ou seja, o primeiro que necessariamente forma o terceiro como sua continuação e meio de exprimir-se.

Ocorre que, para que isso advenha, deve ser formada a convicção férrea de que é necessária uma determinada solução dos problemas vitais. Sem esta convicção, não se formará o segundo elemento, cuja destruição é a mais fácil pelo seu escasso número, mas é necessário que este segundo elemento, se destruído, tenha deixado como herança um fermento a partir do qual regenerar-se.

E onde este fermento subsistirá melhor e poderá melhor formar-se senão no primeiro e no terceiro elemento que, evidentemente, são mais homogêneos com o segundo? A atividade do segundo elemento para constituir este elemento é assim fundamental: o critério de juízo deste segundo elemento será buscar: 1) no que realmente faz; 2) no que prepara, na hipótese de sua destruição. Entre os dois fatos é difícil dizer qual seja o mais importante. Como na luta se deve sempre prever a derrota, a preparação dos próprios sucessores é um elemento tão importante de tudo quanto se deve fazer para vencer.

Por Antonio Gramsci, em Quaderni del Carcere
Traduzido do italiano por José Reinaldo Carvalho
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#EstaçãoGuetoCCPC - Projeto Ensaio Aberto




Novo hip hop com novas músicas



Crédito: Divulgação 
Um dos nomes que despontou em 2010 no hip hop nacional e um dos responsáveis pela “suavização do hip hop nacional”, Rincon Sapiência prepara o lançamento de um novo clipe. Em 2010, o rapper lançou o single Elegância, que teve bela repercussão junto à crítica. Agora, junto com Rick Bonadio, Sapiência gravará um clipe da canção Transporte Público.  A faixa critica os problemas que o transporte público apresenta em São Paulo, e deve ser lançada até o meio do ano.

O SARAIVA

 

Por que a Abril está soltando os cachorros em cima do Haddad com o livro 'Por Uma Vida Melhor'?

Por que decisões do ministro da Educação estão tornando a vida do Grupo Abril pior. Não é de hoje que tentam derrubá-lo.

A explicação está numa reportagem do Valor Econômico de 2006 (que pode ser lida aqui), muito bem esmiuçada pelo Alceu Nader em seu desativado blog Contrapauta, em 17 de outubro de 2006. Só naquele ano a Abril deixou de faturar R$ 40 milhões a menos do que os R$ 120 milhões que faturaram dois anos antes. Uma queda de 1/3. De lá pra cá as coisas não mudaram. Por isso eles soltam os cachorros.

“As empresas não têm ideologia, têm negócios”
Alceu Nader

A definição acima, pinçada dos estudos sobre cultura de massa dos filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), pode estar na origem da ira da Editora Abril e sua principal ponta-de-lança, a revista Veja, contra o PT e o governo Lula.

A artilharia da revista para a dinamitação de um então hipotético segundo mandato de Lula teve início na edição de 25 de maio do ano passado, com a capa do rato trajando terno, gravata vermelha e uma cigarrilha entre os dedos.

Nesse período, aponta reportagem do Valor Econômico de hoje, na reportagem “Editoras menores vendem mais ao governo federal”, já se preparava no Ministério da Educação a portaria 2.963, que viria a ser publicada dois meses depois no Diário Oficial.

Assinada pelo ministro Fernando Haddad, a portaria 2.963, “dispõe sobre as normas de conduta para o processo de execução dos Programas do Livro”, proibe a distribuição de brindes e vantagens, veta a publicidade e a produção de eventos promocionais nas escolas, entre outros recursos de marketing que pudessem induzir os professores à escolha dos livros que iriam usar nas salas de aula.

“As regras para a divugação de livros ditáticos nas escolas públicas mudaram. E o jogo virou a favor das editoras de menor porte”, diz o Valor.

O governo brasileiro é o maior comprador individual do mundo de livros didáticos. No ano que vem, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) vai comprar 102 milhões de exemplares para distribuição gratuita nas escolas públicas.

A mudança nas regras de divulgação não foi nada boa para a Abril, pois colocou na ilegalidade suas práticas de marketing e divugação junto aos professores. Ao Valor, o diretor-geral da Abril-Educação, João Arinos dos Santos, diz: “Reconhecemos que pode ter havido excessos na divulgação, mas acreditamos que a forma de coibir isso não é proibir a divulgação”.

O descontentamento de Santos mora na queda do faturamento da Abril. Em 2004, as duas editoras de livros didáticos da Abril – Ática e Scipione – ocupavam o primeiro e o quarto lugar entre as maiores fornecedoras, totalizando contratos de R$ 128,7 milhões. Com o fim dos “excessos na divulgação”, perderam 30% do mercado – ambas vão faturar R$ 88,4 milhões – ou R$ 40 milhões a menos do que em 2004. Em 2004, o PNLD gastou R$ 412,4 milhões; no ano que vem, vai desembolsar R$ 456,7 milhões.
Link

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um presidente americano como outro qualquer

O SARAIVA

terça-feira, 10 de maio de 2011



Obama e Osama, uma dupla infernal
Eliakim Araujo
Direto da Redação
Obama segue colhendo os frutos da ação executada pelos comandos da Marinha que fuzilaram Osama Bin Laden, desarmado, em seu quarto na casa de Abbottabad. Com indices de aprovação crescentes (11 pontos a mais, segundo pesquisa CBS/NY Times) e saudado como herói nas ruas do país, Obama saboreia o gosto da vitória e está convencido que deu um largo passo em direção à vitória na eleição presidencial do ano que vem.

A verdade é que Osama Bin Laden caiu do céu para as pretensões do presidente à reeleição, no exato momento em que sua popularidade despencava e os republicanos se preparavam para tomar de assalto a Casa Branca.

Obama, um politico maneiroso, sabe que esse é o melhor momento dele no cargo e tenta tirar o máximo proveito da situação. Na quinta-feira, foi até o Ground Zero, estrategicamente, em plena hora do almoço em Manhattan. Por onde passava, a comitiva presidencial era reverenciada pela multidão aos gritos de U-S-A, U-S-A.

Com a Big Apple debaixo de um rigoroso aparato de segurança, que incluiu até barcos militares no Rio Hudson, Obama fez o que qualquer politico em campanha faz. Homenageou bombeiros e policiais mortos nos atentados de 11 de setembro de 2001, colocou flores no memorial em homenagem aos quase 3 mil mortos e teve um encontro reservado com familiares das vítimas. Tudo regado a muitos sorrisos, abraços e apertos de mãos. São inegáveis a simpatia e o carisma do presidente.

Passou por uma saia justa pouco comentada pela mídia. Ouviu um não, do ex-presidente George Bush, a quem convidara para ir com ele até o local onde as torres gêmeas sucumbiram. Bush recusou o convite, segundo explicação de seu assessor, por ter assumido um compromisso consigo mesmo de se manter longe dos holofotes públicos depois que deixou o cargo. A Casa Branca se apressou em dizer que não tomou como ofensa a decisão de Bush de não atender ao convite.

Na trilha do sucesso, Obama caiu na estrada na sexta-feira e foi confraternizar com os militares treinados para matar, o pessoal da Marinha que executou fria e sumariamente o inimigo número um dos Estados Unidos, em uma caçada que durou dez anos e consumiu quase cinco mil vidas de soldados estadunidenses e alguns trilhões de dólares.

Obama jogou uma cartada decisiva. Deu certo, pelo menos por enquanto, embora o temor da retaliação não possa ser descartado. Resta saber por quanto tempo mais o efeito Bin Laden será capaz de ajudá-lo na tarefa de administrar um país atolado em problemas econômicos, onde banqueiros em dificuldade são socorridos com o dinheiro público, enquanto a pobreza se alastra e o governo nada faz para impedir que proprietários em dificuldade sejam expulsos de suas casas.

O episódio Osama Bin Laden serviu, pelo menos, para confirmar o que para muitos era ainda uma dúvida: o homem que ganhou o prêmio Nobel da Paz não passa de um governante estadunidense como outro qualquer, que mobiliza sua máquina de guerra para invadir países e fazer justiça com as próprias mãos.

Carta de um Nobel da Paz a Barack Obama

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

 





Adolfo Pérez EsquivelAdolfo Pérez EsquivelEstimado Barack, ao dirigir-te esta carta o faço fraternalmente para, ao mesmo tempo, expressar-te a preocupação e indignação de ver como a destruição e a morte semeada em vários países, em nome da "liberdade e da democracia", duas palavras prostituídas e esvaziadas de conteúdo, termina justificando o assassinato e é festejada como se tratasse de um acontecimento desportivo.
Indignação pela atitude de setores da população dos Estados Unidos, de chefes de Estado europeus e de outros países que saíram a apoiar o assassinato de Bin Laden, ordenado por teu governo e tua complacência em nome de uma suposta justiça. Não procuraram detê-lo e julgá-lo pelos crimes supostamente cometidos, o que gera maior dúvida: o objetivo foi assassiná-lo.
Os mortos não falam e o medo do justiçado, que poderia dizer coisas inconvenientes para os EUA, resultou no assassinato e na tentativa de assegurar que "morto o cão, terminou a raiva", sem levar em conta que não fazem outra coisa que incrementá-la.
Quando te outorgaram o Prêmio Nobel da Paz, do qual somos depositários, te enviei uma carta que dizia: "Barack, me surpreendeu muito que tenham te outorgado o Nobel da Paz, mas agora que o recebeu deve colocá-lo a serviço da paz entre os povos; tens toda a possibilidade de fazê-lo, de terminar as guerras e começar a reverter a situação que viveu teu país e o mundo".
No entanto, ao invés disso, você incrementou o ódio e traiu os princípios assumidos na campanha eleitoral frente ao teu povo, como terminar com as guerras no Afeganistão e no Iraque e fechar as prisões em Guantánamo e Abu Graib no Iraque. Não fez nada disso. Pelo contrário, decidiu começar outra guerra contra a Líbia, apoiada pela OTAM e por uma vergonhosa resolução das Nações Unidas. Esse alto organismo, apequenado e sem pensamento próprio, perdeu o rumo e está submetido às veleidades e interesses das potências dominantes.
A base fundacional da ONU é a defesa e promoção da paz e da dignidade entre os povos. Seu preâmbulo diz: "Nós os povos do mundo...", hoje ausentes deste alto organismo.
Quero recordar um místico e mestre que tem uma grande influência em minha vida, o monge trapense da Abadia de Getsemani, em Kentucky, Tomás Merton, que diz: "a maior necessidade de nosso tempo é limpar a enorme massa de lixo mental e emocional que entope nossas mentes e converte toda vida política e social em uma enfermidade de massas. Sem essa limpeza doméstica não podemos começar a ver. E se não vemos não podemos pensar".
Você era muito jovem, Barack, durante a guerra do Vietnã e talvez não lembre a luta do povo norteamericano para opor-se à guerra. Os mortos, feridos e mutilados no Vietnã até o dia de hoje sofrem as consequências dessa guerra.
Tomás Merton dizia, frente a um carimbo do Correio que acabava de chegar, "The U.S. Army, key to Peace" (O Exército dos EUA, chave da paz): "Nenhum exército é chave da paz. Nenhuma nação tem a chave de nada que não seja a guerra. O poder não tem nada a ver com paz. Quanto mais os homens aumentam o poder militar, mais violam e destroem a paz".
Acompanhei e compartilhei com os veteranos da guerra do Vietnã, em particular Brian Wilson e seus companheiros que foram vítimas dessa guerra e de todas as guerras.
A vida tem esse não sei o quê do imprevisto e surpreendente fragrância e beleza que Deus nos deu para toda a humanidade e que devemos proteger para deixar às gerações futuras uma vida mais justa e fraterna, reestabelecendo o equilíbrio com a Mãe Terra.
Se não reagirmos para mudar a situação atual de soberba suicida que está arrastando os povos a abismos profundos onde morre a esperança, será difícil sair e ver a luz; a humanidade merece um destino melhor. Você sabe que a esperança é como o lótus que cresce no barro e floresce em todo seu esplendor mostrando sua beleza.
Leopoldo Marechal, esse grande escritor argentino, dizia que: "do labirinto, se sai por cima".
E creio, Barack, que depois de seguir tua rota errando caminhos, você se encontra em um labirinto sem poder encontrar a saída e te enterra cada vez mais na violência, na incerteza, devorado pelo poder da dominação, arrastado pelas grandes corporações, pelo complexo industrial militar, e acredita ter todo o poder e que o mundo está aos pés dos EUA porque impõem a força das armas e invade países com total impunidade. É uma realidade dolorosa, mas também existe a resistência dos povos que não claudicam frente aos poderosos.
As atrocidades cometidas por teu país no mundo são tão grandes que dariam assunto para muita conversa. Isso é um desafio para os historiadores que deverão investigar e saber dos comportamentos, políticas, grandezas e mesquinharias que levaram os EUA á monocultura das mentes que não permite ver outras realidades.
A Bin Laden, suposto autor ideológico do ataque às torres gêmeas, o identificam como o Satã encarnado que aterrorizava o mundo e a propaganda do teu governo o apontava como "o eixo do mal". Isso serviu de pretexto para declarar as guerras desejadas que o complexo industrial militar necessitava para vender seus produtos de morte.
Você sabe que investigadores do trágico 11 de setembro assinalam que o atentado teve muito de "auto golpe", como o avião contra o Pentágono e o esvaziamento prévios de escritórios das torres; atentado que deu motivo para desatar a guerra contra o Iraque e o Afeganistão, argumentando com a mentira e a soberba do poder que estão fazendo isso para salvar o povo, em nome da "liberdade e defesa da democracia", com o cinismo de dizer que a morte de mulheres e crianças são "danos colaterais". Vivi isso no Iraque, em Bagdá, com os bombardeios na cidade, no hospital pediátrico e no refúgio de crianças que foram vítimas desses "danos colaterais".
A palavra é esvaziada de valores e conteúdo, razão pela qual chamas o assassinato de "morte" e que, por fim, os EUA "mataram" Bin Laden. Não trato de justificá-lo sob nenhum conceito, sou contra todas as formas de terrorismo, desde a praticada por esses grupos armados até o terrorismo de Estado que o teu país exerce em diversas partes do mundo apoiando ditadores, impondo bases militares e intervenção armada, exercendo a violência para manter-se pelo terror no eixo do poder mundial. Há um só eixo do mal? Como o chamarias?
Será que é por esse motivo que o povo dos EUA vive com tanto medo de represálias daqueles que chamam de "eixo do mal"? É simplismo e hipocrisia querer justificar o injustificável.
A Paz é uma dinâmica de vida nas relações entre as pessoas e os povos; é um desafio à consciência da humanidade, seu caminho é trabalhoso, cotidiano e portador de esperança, onde os povos são construtores de sua própria vida e de sua própria história. A Paz não é dada de presente, ela se constrói e isso é o que te falta meu caro, coragem para assumir a responsabilidade histórica com teu povo e a humanidade.
Não podes viver no labirinto do medo e da dominação daqueles que governam os EUA, desconhecendo os tratados internacionais, os pactos e protocolos, de governos que assinam, mas não ratificam nada e não cumprem nenhum dos acordos, mas pretendem falar em nome da liberdade e do direito. Como pode falar de Paz se não quer assumir nenhum compromisso, a não ser com os interesses de teu país?
Como pode falar da liberdade quanto tem na prisão pessoas inocentes em Guantánamo, nos EUA e nas prisões do Iraque, como a de Abu Graib e do Afeganistão?
Como pode falar de direitos humanos e da dignidade dos povos quando viola ambos permanentemente e bloqueia quem não compartilha tua ideologia, obrigando-o a suportar teus abusos?
Como pode enviar forças militares ao Haiti, depois do terremoto devastador, e não ajuda humanitária a esse povo sofrido?
Como pode falar de liberdade quando massacra povos no Oriente Médio e propaga guerras e tortura, em conflitos intermináveis que sangram palestinos e israelenses?
Barack, olha para cima de teu labirinto e poderá encontrar a estrela para te guiar, ainda que saiba que nunca poderá alcançá-la, como bem diz Eduardo Galeano. Busca a coerência entre o que diz e faz, essa é a única forma de não perder o rumo. É um desafio da vida.
O Nobel da Paz é um instrumento ao serviço dos povos, nunca para a vaidade pessoal.
Te desejo muita força e esperança e esperamos que tenha a coragem de corrigir o caminho e encontrar a sabedoria da Paz.

Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz 1980.
Buenos Aires, 5 de maio de 2011
Fonte: Carta Maior

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SP não é o Estado mais rico. Era. É a grande obra tucana


Governo demotucano: São Paulo não é mais o estado mais rico do Brasil


Os quatrocentões paulistas, que gostam de dizer que o estado é a “locomotiva do Brasil”, não poderão mais usar essa expressão. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, depois de mais de 16 anos de gestão demotucana, São Paulo foi ultrapassado por Santa Catarina e Rio de Janeiro na condição de estado que tem a maior renda média. Por sua vez, no governo Lula, o País conseguiu reduzir a pobreza em 50,64%. A pesquisa também mostra que, de 2002 a 2010, os maiores ganhos reais de renda foram em grupos tradicionalmente excluídos. O Limpinho reproduz texto publicado no Portal G1. O editor deveria estar dormindo quando deixou sair uma matéria dessas.


FGV: Taxa de desigualdade no Brasil atinge mínima histórica


Desigualdade é a menor desde que começou a pesquisa, em 1960


A taxa de desigualdade no Brasil caiu à mínima histórica no final de 2010, segundo estudo divulgado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV) na terça-feira, dia 3. Em oito anos – de dezembro de 2002 a dezembro de 2010 –, o País conseguiu reduzir a pobreza em 50,64%, de acordo com a pesquisa “Desigualdade de Renda da Década”.


“Em oito anos, no governo Lula, foi feito o que era previsto para 25 anos, de acordo com a Meta do Milênio da Organização das Nações Unidas, que era reduzir a pobreza em 50% de 1990 até 2015”, ressaltou o economista Marcelo Neri, coordenador do CPS/FGV.


A taxa de desigualdade, medida pelo índice de Gini, ficou em 0,5304 em 2010, a menor desde 1960, quando começou a pesquisa. Quanto mais perto de 1, mais desigual é o país. “Os principais motivos para isso foram, principalmente, a educação e, em menor parte, os programas sociais”, explicou Neri.


Entretanto, o economista diz que, quando comparado com outros países, ainda é “estupidamente alto, porém menor do que antes” o nível de desigualdade no Brasil. “Se é uma má notícia que a nossa desigualdade ainda é alta, a boa notícia é que ela deve cair. O que os dados mostram é que a queda continua”, destacou.


Renda dos mais pobres cresceu mais do que dos mais ricos

De acordo com a pesquisa, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu 52,59%, entre 2001 e 2009, enquanto a renda dos 10% mais ricos do País cresceu 12,8%. Isso significa dizer que a renda da classe baixa teve crescimento de 311% na comparação com os mais abastados.


Marcelo Neri também destacou conclusões da pesquisa que, para ele, foram inesperadas. “Fiquei muito surpreso com os dados”, disse o economista, ao mostrar que, de 2001 a 2009, os analfabetos obtiveram ganhos de 47%, enquanto quem tem nível superior teve queda de 17% na renda. No mesmo período, as pessoas de cor preta ganharam aumentos na renda de 43%, enquanto os brancos tiveram 21% de alta. Já as mulheres tiveram ganho na renda de 38%, contra 16% dos homens. “O que está ‘bombando’ é o mercado da base: empregadas domésticas, trabalhadores da construção civil, agricultores”, ressaltou, em tom informal, o economista.


São Paulo não é o mais rico e Maranhão, o mais pobre

A pesquisa mostrou que os chamados “grotões” brasileiros estão em alta, já que entre 2001 e 2009 os “maiores ganhos reais de renda foram em grupos tradicionalmente excluídos”. Segundo o estudo, Alagoas é, hoje, o estado com a pior renda média per capita do país. E, no mesmo período, o Maranhão, que era o estado mais pobre, teve ganhos na renda da população de 46%.


Já os estados de Santa Catarina e do Rio de Janeiro passaram São Paulo na condição dos que tem a maior renda média. “A migração do Nordeste para o Sudeste diminuiu bastante, com o inchaço das grandes cidades. O campo está se tornando mais atrativo”, observou Neri.


Em 30 anos, Brasil pode estar equiparado aos EUA

O coordenador da pesquisa explicou que o Brasil ainda “vai demorar uns 30 anos para ter um nível de desigualdade parecido com o dos Estados Unidos”, que, segundo Neri, está em 0,42. “Apesar de a economia brasileira não estar crescendo tanto, a renda dos mais pobres cresce em patamares chineses, enquanto a dos mais ricos está estagnada”, comparou Neri.


Entretanto, para o economista, a tarefa agora é mais complicada. “Vamos ter mais dificuldades para erradicar, pois esta terça parte que falta é o núcleo da pobreza no País”, explicou.


Para a próxima década, Marcelo Neri afirma que é preciso melhorar a qualidade da educação, continuar investindo em programas sociais e realizar obras de saneamento básico. “E é preciso fazer mais com menos recursos, pois não podemos aumentar mais ainda a nossa carga tributária”, acrescentou.


“As razões de meu otimismo são proporcionais ao tamanho dos problemas que temo hoje. A escolaridade no Brasil é ridícula, por isso acho que ainda temos muito a avançar”, finalizou.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Vejam como vive a Classe Trabalhadora. Eles trabalham para que?



 "Vejam o salário dos trabalhadores que fizeram a colheita nos
  campos de vocês:retido por vocês,esse salário clama,e os  
  protestos chegaram aos ouvidos do Senhor"
                                                        ( Tiago 5,4)

   Neste ano celebramos os 125 anos da greve geral que aconteceu na cidade de Chicago( Illinois),no dia 1º de Maio de 1886,em que mobilizou 20 mil trabalhadores em diversos estados dos Estados Unidos da América.
  A Pastoral Operária nos chama a meditar neste 1º de Maio o lema:"Vejam como vive a Classe Trabalhadora.Eles trabalham para que?",nos provoca a refletir sobre a realidade do trabalho e as suas conseqüências na vida dos/as trabalhadores/as.Desafia-nos a pensar no porque trabalhamos,se é para nos enriquecer,consumir mais ou para que o fruto do nosso trabalho contribua para uma vida digna(1).
  O dia 1º de Maio é um dia de luta da classe trabalhadora e não um dia de mega-shows,milionários, vazios de conteúdo e de luta.Nós trabalhadores/as temos pouco que comemorar e muito que lutar,assim como foi o memorável 1º de Maio de 1886 nas ruas e praças de Chicago.
  Onde nós trabalhadores temos os nossos direitos,conquistados com muito suor,lágrimas e sangue por gerações de trabalhadores/as que lutaram e tombaram.Sendo ameaçados pelas mudanças que está acontecendo no mundo do trabalho, que dificultam a organização e mobilização dos trabalhadores.
  Estamos vendo a precarização do mundo do trabalho,onde trabalhadores não recebem nada do que trabalham,assim como o trabalho escravo em grandes empresas transnacionais que recrutam trabalhadores em regiões distantes ,que acabam morando em péssimas condições nos locais em que estão localizadas estas empresas.
  A proibição de não sindicalização dos trabalhadores,que são ameaçados de demissão por parte dos empresários.
  A flexibilização das leis trabalhistas,o salário miséria de R$ 545,que não atende as exigências básicas de uma familia como pede a Constituição Federal ( cap II, 7),enquanto isso os deputados e senadores tiveram um reajuste de 61% ou seja de R$ 26.723.13, enquanto que o salário minimo deveria estar em R$ 2,132.
  Além da reforma da previdência, tão defendida pelos donos do capital,onde fazem sua campanha do deficit da previdência.Deficit este que não existe.Onde o Governo Federal está retirando até 20 % dos cofres da previdência para pagar os juros da divida financeira,enquanto isso os aposentados após uma vida de serviço a nação tem recebido um salário miseria.
  Temos vistos milhares de jovens em busca do primeiro emprego,vitimas do exterminio,atirados no sub emprego,desemprego,onde não é valorizado o sewu rico potencial. Além da política da livre concorrencia dentro dos locais de trabalho que tem jogado os trabalhadores a desunião e lutarem uns contra os outros em nome das promoções pessoais dentro das empresas.
 O processo de livre concorrência nas empresas,além de dividir a classe trabalhadora,tem feito com que os trabalhadores sejam des(h)umanizados e caiam nos vicios ilicitos,que destroem com as pessoas e suas familias.Onde acabam se tornando meras peças descartaveis.
  Enquanto a classe trabalhadora é destruida como classe,os setores do capitalismo,recebem pomposos emprestimos do estado,que os salva em suas crises ciclicas,como mostra os casos de financiamento das transnacionais e do sistema financeiro internacional.
  Mas uma vez o dia do trabalhador/a não é um dia de festa,mega-eventos,mas um dia de luto e de luta da classe trabalhadora em defesa de seus direitos e na conquista da ampliação de seus direitos.Nos trabalhadores temos que foratelecer os sindicatos,movimentos sociais.Pois nós trabalhadores/as de todo o mundo não temos outro caminho,alternativa do que a luta contra o capitalismo e a construção de um outro mundo possivel e necessario.
_________________
(1) Pastoral Operária:" Mensagem do 1º de Maio de 2011"

Por: Julio Lázaro Torma
Membro da Equipe da Pastoral Operária ( Arquidiocese de Pelotas /RS) 
Colaborador deste blog

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOTA DE FALECIMENTO




As viúvas do PARTIDO DEMOCRATAS, acompanhada dos integrantes do PMDB, PSDB e da Coligação que venceu a eleição para Governo do estado de Santa Catarina, comunica com pesar o prematuro desaparecimento do partido que aconteceu na noite deste domingo dia 1º de Maio de 2011, Dia do Trabalhador, quando foi vitimado de um golpe fatal desferido por sua maior expressão no estado, o Governador Raimundo Colombo.

Os sintomas eram esperados e foram prognosticados pelo Dr. Luis Inácio Lula da Silva, quando ao final do ano de 2010 previu de que, com um pouco de esforço poderia "se extirpar da vida política nacional o DEM".

Todos estão convidados para o velório que vai ocorrer durante todos os próximos 15 dias, quando os que mamam na teta do Governo providenciarão suas transferências, pois nenhum deles vai deixar da mamata.

Após o sepultamento (ocorrido é bem verdade já há alguns anos) todos serão recepcionados na residência do PSD, de braços abertos para as efusivas congratulações mais propícia para um nascimento do que para um enterro, afinal de contas, neste país, "Nada se cria, tudo se copia e tudo se transforma".

Por: Rogerio Maurer
Jornalista / Radialista

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Os que lutam…

Postado em Manifestos em março 26, 2010 por Movimento Hip-Hop Chapecó

“Há aqueles que lutam um dia, e por isso são bons;

Há aqueles que lutam muitos dias, e por isso são muito bons;

Há aqueles que lutam anos, e são melhores ainda;

Porém há aqueles que lutam a vida toda; esses são os imprescindíveis.”

Bertold Brecht

Lançamento da Associação de Hip-Hop de Chapecó

Postado em Manifestos em março 18, 2010 por Movimento Hip-Hop Chapecó

12 de setembro de 2009 - Câmara dos Vereadores - com a presença de lideranças do Hip-Hop de três estados do país

Presentes no evento Gasp-a do RJ (militante da Luta Armada e membro do Quilombos Urbanos); o grupo de Rap Inquérito de SP (Renan participou do debate) e do RS, representando a Nação Hip-Hop Brasil, Mano Oxi

Manifesto! Das ruas de Chapecó para o mundo…

Postado em Manifestos em março 18, 2010 por Movimento Hip-Hop Chapecó

Expressão! Tem muita gente querendo falar!

Nosso movimento surgiu das ruas, praças, das periferias e dos campos, não somos delegados por ninguém, todos tem voz ativa!

Expressamos as periferias e denunciamos através da produção cultural, sem maquiar, apontando as injustiças e a desigualdade social. A opressão do sistema é a causa de nossa luta. A hora da revanche! Poder popular, a voz do oprimido, se livrando das algemas, conspirando contra o sistema e unindo a favela inteira. Enquanto nossos direitos são negados é o nosso povo que está sendo massacrado com baixos salários, detenção, falta de instrução, exclusão.

Devemos SER muito mais do que uma massa de excluídos, somos o povo, somos quem produz a riqueza, e quem fica com ela, quem tem o acesso aos meios de produção? Latifundiários, multinacionais, transnacionais… Somos roubados!

Por isso, devemos nos organizar, somos o Hip-Hop e reivindicar é a nossa cara. Com nossa musica, dança, nossa arte, nossa forma de expressão, essas são as nossas armas.

A nossa rima narra, denuncia, afronta e questiona…

Nossa dança imita as guerras e as batalhas do dia-a-dia…

O grafitti imita a vida, pela arte…

O DJ risca até umas hora…

Na quadra de terra, o basquete e o futebol…

Na pista, o skate…

Nunca esquecemos, protesto!

As ruas foram nossas escolas, queremos ver a mulecada estudando, não pedindo esmolas…

Invadiram as terras, massacraram os índios, expulsaram o caboclo, porque resistir? Deixar que fiquem com tudo? É a luta de classes, é Davi e Golias, onde o maior pisa no menor, devemos resistir, grande é nossa força e infinita é a nossa coragem…

Aí sangue bom, junta tuas armas e se prepara para a guerra, não espera clarear o dia, a hora é agora.

Diretamente dos becos e vielas…

MH2C

Bruxo, grafiteiro do MH2C, grafitando no ato SEMIMARXISTA da Consulta Popular onde esteve presente o dirigente nacional do MST João Pedro Stedile.

Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores


A Associação Juízes para a Democracia encaminha o link da petição pública elaborada pelo Coletivo de Mulheres pela Verdade e Justiça e Familiares de Mortos e Desaparecidos, como instrumento de manifestação e de propostas de mudanças do projeto de lei 7376/2010, em tramitação na Câmara dos Deputados.
É necessário uma Comissão que revele a verdade histórica, o esclarecimento dos fatos e as responsabilidades institucionais, à semelhança do que vem ocorrendo no âmbito internacional, para que a Justiça se afirme e se consolide a cultura de respeito e valorização aos direitos humanos.
Caso queira participar, acesse o link, assine a petição preenchendo os seus dados e repasse para seus contatos pessoais, o mais rápido possível, pois em breve haverá deliberação na casa legislativa.
Como dizem sábias mulheres: "A luta que se perde é aquela que se abandona".

Contexto livre

Confira aqui os posts do

O mito do torcedor violento

Blogs substituem jornais na cobertura

ABI critica "delírio fascistoide" e "totalitarismo" de Ricardo Teixeira

Para urbanista, política de Kassab é 'sórdida' e Maluf 'é bonzinho' perto dele

Poeminha pós moderno

José Serra e Abilio Diniz: a onipotência derrotada

A Marselhesa

Dia Mundial do Rock

A censura dissimulada

Os Otavinhos

Amanda Gurgel - Para onde está indo o dinheiro da educação?

Carlos Latuff: Prêmio de Melhor Charge

A droga da mídia

Algo de novo sob o Sol

Nota de pesar da presidenta Dilma Rousseff

Garotinho sem noção

Charge online - Bessinha - # 698

Sem jovens, Igreja Anglicana acaba em 20 anos

Crescimento econômico estimula doméstica a mudar de emprego

Começa nova perfuração do pré-sal em Santa Catarina

A "ideologia parlamentarista" na América Latina

Rupert Murdoch quer vender seus jornais britânicos

Jobim, o indefeso, sitiado por idiotas

Alianças caras com partidos baratos

Cade deve suspender compra da Webjet pela Gol

Ações de transparência nos gastos do Brasil são exemplo, diz Hillary Clinton

Em entrevista, Obama cogita não pagar previdência e pensões em agosto

Fifa define: Itaquerão fará a abertura da Copa de 2014

Megadesapropriação retira 45 mil de área nobre em SP

Fatos e Documentos

Superfaturamento em Barueri-SP

Manifesto da campanha pelo Estado da Palestina Já!

Charge online - Bessinha - # 697

“O socialismo é uma doutrina triunfante”

Paraguai extradita “criminoso dos bebês” argentino

Gol anuncia fusão de barrinhas de cereal com saquinho de amendoim

Cientistas acham tipo de gonorreia resistente a todos os antibióticos

Pagot detona a Veja e o PIG

Dilma faz a coisa certa: dá um murro na mesa

O novo Passos de Dilma

Abuso de poder na comunicação em Pernambuco

WikiLeaks: A embaixada e a mídia

Estudo: homens que lavam a louça têm melhor vida sexual

Charge online - Bessinha - # 696

Audiência da Globo cai 24% em todo o país

Novo termo de serviço do Yahoo! permite a leitura dos emails

Ex-governador pega 16 anos por desvio na folha de pagamento. Ele vai para a cadeia?

"Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta", diz colega de Tim Lopes

Promotoria: Governo de SP transgride a lógica do SUS

Corregedoria diz que repórter foi alvo de armação da policia paulista

Correa mantém processo judicial contra jornalista

'Fizemos nosso melhor até o fim', diz ex-repórter do News of the World, demitido por email

Rio Grande: Fepam concede licença de instalação ao Oceanário Brasil

WikiLeaks: Proibição ao aborto é “lei que não pega”, diz embaixada

WikiLeaks: Lembo teria cogitado visitar a Bolívia para atrapalhar reeleição de Lula

Ulbra lança projeto "aprovação sem matrícula"

SP: TV Minuto retira vídeos de Chalita do YouTube

Diana Krall

Charge online - Bessinha - # 695

Alckmin faz campanha pra Chalita e obriga Serra a ser candidato

Tucanos detonam a TV Cultura

Serra acabou, a intolerância persiste

Democratização ou interesses privados?

Jornais de Murdoch espionavam ex-premier inglês

O que temos a ver com a fusão Pão de Açúcar e Carrefour?

Lessa detona Abilio Diniz

Insaciável, Casino quer mais do Pão de Açúcar

“Meia noite em Paris” ou em nossa alma

Cole Porter

UE faz reunião de emergência em meio a temor sobre crise na Itália

Propriedade cruzada: lá e cá

Happy Birthday Mr. Teacher DiAfonso

Funcionários de Luciano Huck impedem acesso à praia

O que a Globonews não contou

“A opinião pública já não se forma nos jornais”, diz Cebrián

Homem foge após tentativa frustrada de assaltar Michel Temer em São Paulo

John Lennon

MG: Prefeito de Paraopeba diz que vai se entregar nesta segunda-feira

Igreja Universal dá a dizimista diploma assinado por Jesus

Edzard Ernst: “A homeopatia não tem efeito algum”

WikiLeaks: EUA por trás do combate à pirataria no Nordeste

Religiosidade sem preconceito

Charge online - Bessinha - # 694

Romário recusa teste do bafômetro e perde carteira no RJ

WikiLeaks: EUA criticaram preconceito contra comunidade gay no Brasil

Você sabe quantos deuses têm a história parecida com a de Jesus?

Zezé Perrella: Campeão de ausências anda em jato próprio

Nosso Presidencialismo

Quem autorizou?

Perguntas de 'O Globo' e respostas do ministro Paulo Bernardo

YouTube de cara nova

Charge do Alpino

Jesus te ama

Israel "IZ" Kamakawiwo'ole

Uma Fraude chamada Madre Teresa

Nossa Língua - De onde vem o verbo deletar?

Vitória me fez menor e também me possibilitou ser maior

Os calotes do bispo

Folha: Imprensa Criminosa

A desgraça do jornalismo

O “Marinho mundial” em maus lençóis

Asesinan en Guatemala al cantante argentino Facundo Cabral

Marina Silva será revendedora da Natura

Charge online - Bessinha - # 693

Irmão de prefeito do PSDB é preso por assassinato de blogueiro no RN

Casas de prostituição e seus reflexos nos direitos trabalhistas

Relatório conclui: houve golpe de Estado em Honduras

9 de julho: São Paulo precisa de uma revolução de verdade

Deputado tucano insulta professores

WikiLeaks: EUA se preocuparam com modelo anti-Aids brasileiro em Moçambique

Charge online - Bessinha - # 692

Lei de prisões reforça sentido garantista do juiz

A rebelião dos homens

Sérgio Cabral viaja em bondinho de Eike Batista

Tucanos adoram a: Paternidade Impossível

'Vou não, posso não'. Seu histórico não deixa não, vai criar 'constrangimento' sim.

'Sem desmerecer as mulheres, aqui é lugar para homem', diz vereador

Justiça manda interromper libertação de trabalhadores no MS

Ex-porta-voz de Cameron é libertado após pagar fiança e depor por 9 horas

A Pergunta

E se Marina fosse a presidenta?

Gol fecha a compra da Webjet por R$ 310 milhões

Aguardo o julgamento do STF com serenidade

Após escândalo com Murdoch, premiê britânico promete regras para imprensa

Tirando o sofá da sala

Os eixos da política externa brasileira

Acabo de sair da Folha Metropolitana a pedido de dois deputados tucanos

Rafinha Bastos é alvo do Ministério Público

FAO culpa Brasil por aumento de preços de alimentos

Porque é importante o ContextoLivre

PM de SP matou 132 pessoas em 3 meses; ninguém foi punido

A Internet nunca substituirá o jornal

Preconceito, Ignorância, Homossexualidade

Charge online - Bessinha - # 691

Não é só o euro, mas a democracia que está em jogo

Marina Silva e a decepção verde

Carro voador é liberado para uso nos EUA

"News of the World" deixará de ser publicado por escândalo de escutas ilegais

Políticos ignoram técnicos e manobram para emplacar trem bilionário em Cuiabá

Jaraguá do Sul - SC

Charge online - Bessinha - # 690

"Senta aqui, Bolsonaro!"

Rede Globo detona Segurança Pública tucana

Quando o PIG vier entrevistar você!

E tem gente que critica o MEC!

Os intelectuais midiáticos, esses especialistas em mentira

Megan Fox

O silêncio dos inocentes

Mano exige Rogério Ceni no gol do Paraguai

Presidenta Dilma inaugura teleférico do Complexo do Alemão

Serra defende “moralidade” que não praticou

Eike cria programa de milhagem para Cabral

São José dos Campos abrigará sede da nova agência espacial do governo

Vai privatizar? Audiência e receita da TV Cultura (do PSDB) desabam

Comissão da Verdade: estratégia oficial divide deputados e parentes

Charge online - Bessinha - 689

Ricardo Teixeira faz pouco caso de acusações: 'Caguei'

Havelange e Teixeira: US$ 10 milhões para escapar

Inquérito britânico sobre sedes da Copa acusa Fifa e Blatter

O preconceito moralista contra o São João e a cultura popular do Nordeste

Falsificações da Revista Veja sobre a Universidade de Brasília

WikiLeaks: Jarbas Vasconcelos ‘previu’ que Lula não terminaria segundo mandato

A institucionalização da política de assistência social no Brasil

Publicis está prestes a fechar compra da DPZ

Ministro dos Transportes cotado para o Ministério da Pesca

A falta de seriedade de O Globo

Facebook e Twitter vão multar quem reclamar do frio

O ensino jurídico e o exame da OAB: alguém está cuspindo no prato que comeu!

Liderança gay pede cassação do registro de psicólogo de Malafaia

Igreja Anglicana

Outro mundo teria sido possível

Simpatia e Identidade Partidária

Israel "IZ" Kamakawiwoʻole

Blogueiro faz festa!

Relatório recomenda aos EUA apoio ao Brasil por vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU

Ministro a serviço de um partido

Cai o ministro dos Transportes

Macaco rouba câmera de fotógrafo e faz um autorretrato 'sorridente'

Rede Globo perde 8% do ibope em todo o país; concorrentes crescem 2%

Atenção historiadores! Senador tucano é contra a regulamentação da profissão

Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores

Portugal caminha para ser a nova Grécia

Aécio não deixa os amigos na chuva…

Explosão de bueiros no Rio! O culpado tem nome e endereço: Aécio Neves

Deputados pedem ao MP-SP para apurar rombo de R$ 147,18 milhões nos hospitais gerenciados por OSS

Charge online - Bessinha - # 688

Aliado de Aécio diz que Serra está doido!

Comparato pede apuração criminal do sumiço de documentos sigilosos anunciado por Jobim

O Mestre de Palocci aumentou patrimônio em 86.500%!

O crime não é sólido, nem líquido, nem gasoso, nem animal, nem vegetal...

Dilma defende investimentos em usinas hidrelétricas

PM de São Paulo nega ter havido abusos. E você diz o que?

Programa de Tiago Leifert derruba Globo para 3º lugar

Presidenta Dilma decide que Pagot não voltará de férias

O brasileiro gosta de uma teoria da conspiração

#6deJulhoCUT

Manifesto por direitos às domésticas

ABIN identifica as ONGs estrangeiras que boicotam Belo Monte

Charge online - Bessinha - # 687

Em Porto Alegre: A primeira campanha ateísta do Brasil

Padres acusados de pedofilia vão a júri em Alagoas

O PRI prepara sua volta ao governo do México

Os pais do Plano Real

Espectador sobe no palco e agride o comediante Ben Ludmer em SP

O martelinho de Serra e os bueiros explosivos

Motociclista é multado "por conduzir sem cinto de segurança"

Sobre o conceito de cultura

Nova lei de licitações: onde estão os ‘moralistas’ agora?

Médica acreana presa em Pernambuco

Prisão só para crimes graves

BNDES, a jóia da coroa

Charge online - Bessinha - # 686

Professora Amanda Gurgel recusa prêmio do PNBE

Polícia usa sal para retirar excesso de gelo de rodovia de SC

Kassab: 20% de aumento; secretários: 250%; servidores municipais: 0,01%

WikiLeaks: Para EUA, assembleia de Brasília é “refúgio de canalhas”

No aniversário de FHC, Nelson Jobim joga seu cargo no ventilador

Bom dia, professora, como vai?

Deputada Ângela Sousa quer calar o Blog do Gusmão, de Ilhéus

Entrevista com Pettersen Filho, blogueiro ameaçado de morte

Estado laico cobrando multa de biblioteca que não disponibiliza Bíblia?

Vaticano: poucos padres e pouco celibato na América Latina

Padres, orgias e baladas

Ação Entre Amigos

"A morte lhe caiu bem", diz Cantanhêde sobre Itamar

A cara de pau tucana com o BNDES

O “mico” autoritário de José Serra

Charge online - Bessinha - # 685

"Cerra" penetra no enterro de Itamar. E quase fica lá

WikiLeaks: As conversas da embaixada com a ministra Dilma

Dia Nacional de Mobilização

Mundo Virtual

O Brasil e a sua guerra particular

Deputado cria campanha por mudança de nome de aeroporto

Pela 1ª vez, ministro do STF defende criminalização da homofobia

Ofensiva diplomática de Lula en Africa

Jornalista britânico que investiga Fifa vê interesses por trás do Fielzão

Charge online - Bessinha - # 684

Cabral isentou casa de vinhos usando lei sobre cesta básica

Escuta Essa

Laico?

Porto Alegre: Carro do Google não pode circular pela rua Olavo Bilac

Cielo culpa FHC por doping

A única esperança de Serra: a vitória do esgoto na política

Itamar, primeiro e único, queria PT no governo

Em busca do pastor assassinado

Credibilidade da blogosfera reconhecida também pelos executivos da comunicação

MTV usa logo da "Falha" e enterra de vez o "argumento" da Folha!

Estadão mente e Petrobras desmente

Entrevista com Itamar Franco

Itamar Franco: um honrado patriota

Prefeito de Curitiba persegue Guarda Municipal

Fogo sobre o Mármara

Suplente do senador Itamar Franco tem patrimônio invejável que o TRE desconhece

Chimarrão causa doping de Cielo

Charge online - Bessinha - # 683

Dilma age com a energia. Já a Veja…

Mensagem de Anonymous aos meios de comunicação de massa

Itapior: a metralhadora tucana

Charge online - Bessinha - # 682

Libertad Lamarque

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - Madonna

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - Isaac Karabtchevsky

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Yamandu Costa

PSOL homenageia FHC e diz sentir falta de Paulo Renato

Reviravolta: FHC é pai de Strauss-Kahn

Sensação térmica pode chegar a -20ºC no Rio Grande do Sul neste fim de semana

A “Equação Fox”: candidato+dinheiro+mídia = votos

Prefeito do DEMo quer censurar site de notícias

Um hacker que abala a república

"Nóis pega o peixe e amostra os anzól" - Premêro Facicru [Quarta Fôia]

Da prisão para a presidência

Por que Dilma ama FHC

Igreja Anglicana analisa possibilidade de aceitar bispos gays

Juiz de Goiânia anula outra união estável entre homossexuais

Blogueiro marcado para morrer pede socorro

A Internet, as redes sociais, Rousseau e a Vontade Geral

Propaganda brasileira é acusada de promover pedofilia

Morre Itamar Franco

Bahia - 2 de julho

Direito fundamental de ir e vir

Charge online - Bessinha - # 681

WikiLeaks: General Félix lamentou que ditadura tenha levado sociedade a se preocupar com prisioneiros

Contra AI-5 Digital, deputados lançam consulta pública de Projeto de Lei

Audiência da Globo em junho foi a pior de todos os tempos

Freddie Mercury and Montserrat Caballe

Google lança sua rede social e acirra batalha com Facebook...

Presidenta Dilma recebe lista tríplice para Procuradoria Geral da República

Guarda Municipal não é Polícia

Seja um poliglota na Copa 2014

Charge online - Bessinha - # 680

Presidente do DEM-DF: Não denunciei hacker para não favorecer PT

Jobim, o ego que não cabe nem no ‘metro e noventa’

Coragem não lhe falta, diz presidenta Dilma em mensagem a Hugo Chávez

Projeto que regulamenta TV por assinatura ganha regime de urgência

"Forças ocultas" tentam livrar a cara dos torturadores brasileiros

Strauss-Kahn e o linchamento pela mídia

Brasil será notificado em julho por mais dois crimes da ditadura

Barões da mídia querem pairar acima das leis

Cruzada religiosa combate direitos civis dos gays

Médicos são vítimas do próprio plano que criaram

Chávez: ¡Por ahora y para siempre viviremos y venceremos!

Marta Suplicy desiste de PLC 122

Itamar respira com a ajuda de aparelhos e seu estado é grave, dizem médicos

STF aceita denúncia contra senador tucano por fraude de R$ 6 milhões

Jornalistas sem aumento

Violência policial: advogado de vítima de racismo é ameaçado de morte

Charge online - Bessinha - # 679

Arruda pagou R$ 9 milhões indevidos para jogo da CBF. E Aécio? Pagou quanto?

"Crack, nem pensar": Isto é uma campanha educativa ou um filme de terror?

Os refúgios fiscais como ameaça à democracia

Uma boa pergunta

Dilma queria agora cláusulas sobre qualidade mínima no serviço de banda larga, mas…

E o futuro foi soterrado em uma obra em São Paulo

Para entender Stalin e o “stalinismo”

Violência contra homossexuais

CADE analisa fusão entre Sadia e Rogério Ceni

Yeda pode assumir comando técnico do Grêmio

Kátia Abreu e a obsessão pela presidência

WikiLeaks: Hélio Costa garantiu adoção de padrão dos EUA de rádio digital como “consolação“

Justiça condena Veja por associar islâmicos com terrorismo

Sob risco de se desnacionalizarem, mineiros de Governador Valadares pedem US$ 3.9 bilhões ao BNDES

Casino contra-ataca e compra US$ 1 bi em ações do Pão de Açucar

O passo mais significativo da nacionalização do vestibular

Professor no Maranhão é acusado de racismo contra africano

Charge online - Bessinha - # 678

Kassab segue modelo de Serra e faz distribuição de renda em São Paulo

TJ-RJ não acolhe ação da Rede Globo que queria censurar programa da Record

Paulo Vannuchi comenta a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour

Dinamarca - ainda chegaremos lá!

Encerre sua conta no UOL hoje mesmo

FHC volta a dizer que assinou sem ler decreto de sigilo eterno

A nova orquestra do maestro Minczuk

Brasil alugará Alemanha para a Copa do Mundo

Ao embaixador, Lampreia disse que Celso Amorim “odeia americanos”

Operação da PF em Minas prende parente de Aécio

Da polêmica é que sai a luz

A greve de professores em Santa Catarina

PNBL: Acordo do governo com teles saiu “após governo abrir mão da exigência de metas de qualidade” WTF?!?!

A Universidade e as leis para a comunicação

O crime de apologia como instrumento de censura

O choro do Paulinho…

O que acha de ter um orgasmo a cada 30 minutos?

Colombia: no habrá sexo en un pueblo si no terminan una ruta

"Reinaldo Azevedo e Diego Mainardi são gays e amantes"

Cocaína-Cola

Hacker e Folha violaram e-mails da Dilma durante a campanha de 2010

Myriam Réus - por Celso André

Charge online - Bessinha - # 677

Myrian Rios, Sua Mula!

O vento minuano e o mercado do frio no RS

Charge online - Bessinha - # 676

BNDES financia fusão de Bolsonaro com Myrian Rios

Olimpíadas de inverno: São José dos Ausentes é candidata

STJ nega pedido da Folha contra Secom

A Grécia pode sobreviver? A União Europeia pode sobreviver?

Como se manipula uma noticia

Decreto da presidenta Dilma amplia acesso à saúde com novo modelo de gestão do SUS

Wikileaks: Serra pediu ajuda dos EUA contra o PCC quando era governador

Evolução das mídias sociais em infográfico

O que terão a dizer os inúmeros padres pedófilos da Igreja Católica sobre as declarações de Myrian Rios?

A verdade sobre os “piratas” da Somália

Aberta a CPI do Ecad

Lição de economia: custo nada tem a ver com preço.

A República e os mandamentos do dia

Intelectual marxista, um dirigente revolucionário

Graziano venceu 'golpes baixos' do candidato espanhol, diz Itamaraty

Serra e Barjas Negri devem explicações

Olívio Dutra, o anti-Palocci

Charge online - Bessinha - # 675

Novo campo no pré-sal. E por que a pressa em licitar?

Angola notifica Igreja Mundial por envio ilegal de dinheiro ao Brasil

O pedido de desculpas de Myrian Rios

Cadeia de erros

O que você não leu na mídia sobre Paulo Renato (1945-2011)

Ações libertam 66 de situação de escravidão no Pará e no Acre

Charge do Scabini

Kassab mente sobre seu salário de R$ 20 mil

Sescsp.org.vandalismo.br

Abílio é barrado na sede do Casino, em Paris

Os meninos que ‘fisgam’ barcos vão continuar assim?

#meganao #AI5digital

Com pneumonia grave, Itamar é internado na UTI

Myrian Rios e sua visão de dupla moral sobre a pedofilia

Charlie terá fim trágico em Two and a Half Man

Primeiro casamento gay: a sentença

Demorou: UOL descobre que “custo Brasil” é o lucro.

Suplicy se lança a prefeito e pede prévias. Sem Lula

A dificuldade de discutir temas nacionais

Quanto mais se fuma, maiores são os estragos

Nova propaganda do Subway - Estrelando: Rogério Ceni

Quase 1 em cada 5 domésticas tem empregadas na própria casa

A Revolução das mídias sociais no primeiro semestre de 2011

Por que não fazer de Lula um grande embaixador?

Segurança demo-tucana em Santa Catarina

O "Direito Penal do Amigo do Poder"

Gramadenses comemoram inverno de verdade

O combate à fome

Sérgio Cabral governa estado emprestado por Eike Batista

O jornalismo diante das novas mídias

Notícias do "outro time"

Charge online - Bessinha - # 674

Área Industrial de Guaíba sai do papel

O absurdo caso de racismo e antissemitismo no curso de História da UFRGS

O brasileiro, enfim, sem medo de ser feliz

Um certo Ênio; um Ênio certo! - II

Paulistas comemoram novas tarifas de pedágio

AI-5 Digital volta à pauta

Plano que amplia área agrícola peruana começa a sair do papel

A última exilada

Seminário "Governos de esquerda e progressistas na América Latina e no Caribe

Interior paulista será desafio do PT em 2012

Ministério Público do Maranhão: à imagem e semelhança de Sarney?

Charge online - Bessinha - # 673

Carta aberta para Myrian “Anencéfala” Rios, deputada LGTB-fóbica do PDT-RJ

Assembleia Marxista-Leninista do Reino de Deus

Charge online - Bessinha - # 672

Bispo de Guarulhos vomita machismo

O que as teles não fazem, é a lan house que faz

É inevitável que algum país deixe a Zona do Euro, diz Soros

Eleição de Graziano da Silva reflete reconhecimento das transformações do país

Índio da Costa para vice de Aécio

Um domingo mais alegre na TV

Uma crônica sobre lembranças de uma surra e sua relação com o Direito

Rejuvenescer o PT

O Vírus da Fé 5

Quem ainda paga provedor para banda-larga, à toa?

Zé Dirceu no 2º BlogProg

Neva em três cidades da Serra Catarinense

Parada Gay: estima-se em 4 milhões o número de participantes

Aécim: Não vai nada bem

Todas as brigas de Kassab

Imprensa blinda relações de Aécio Neves com dono da empreiteira Delta

O Itamaraty na época da ditadura

A revolução política no nordeste

István Mészáros: as contradições dos nossos tempos

O novo ciclo da blogosfera

Os Descaminhos da Reforma Política

Novo movimento no Brasil

Comparações

Charge online - Bessinha - # 671

Tufvesson revoltado com declaração de Myrian Rios

Myriam Rios rainha 3i: ignorância, imbecilidade e intolerância

PSDB quer trocar de símbolo: tucano deverá ser substituído por touro

Nota de pesar pelo falecimento de Paulo Renato Souza

Os “hackers cheirosos”

Convocação de Zé Dirceu aos blogueiros

Irmã de Lula é sepultada em São Bernardo

Evento midiático

José Graziano da Silva é o novo diretor geral da FAO

O bondinho é para ser alegria, não um risco

Marina Silva deve anunciar saída do PV na terça-feira

Infarto mata tucano Paulo Renato

Michael Jackson

Documentário - Cortina de Fumaça

Não há 'nenhuma hipótese' de Lula voltar em 2014, diz Gilberto Carvalho

RR Soares em uma sinuca de bico...

O Partido Nazista e o Brasil

Bill Haley

Nossos comerciais, por favor!

Quem disse que margarina não é saudável?

INSS encontra índia de 120 anos no Acre que seria a mulher mais velha do mundo

Manipulação do PIG é notória

Feliz com o celular da BrOi? Espere pela banda larga

O governo e os limites da banda larga

Depoimento de Raul Pont

A falsa paternidade de FHC

Charge online - Bessinha - # 670

O Vírus da Fé 4

A Cabana do Pai de Tomás

Hackers invadem guarda-roupa de Faustão

Jesus quita dívida de R$ 18 mil

Lauro Jardim recua

Nota oficial da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann

Charge online - Bessinha - # 669

Colégios autoritários

A Arte da Traição

Erros da imprensa no caso PC Farias

Arturo Toscanini

O Vírus da Fé 3

Foi queima de arquivo

Los Nadies / Os Ninguéns

Columbo morreu!

Charge online - Bessinha - # 668

Cabral, seu secretário de Saúde e prefeito do Rio são alvos de suspeitas por desvio de recursos

Fogo Amigo!

FHC convida ministros do STF para um luau

Encontro de Blogueiros visto da Europa

Política africana do governo Lula

Maria Frô

Jornal paulista provoca o Corinthians

José Dirceu - 2º BlogProg

Dep. Emiliano José - 2º BlogProg

Dep. Paulo Teixeira - 2º BlogProg

SC: Educação demotucana: do discurso à prática

“A geopolítica angloamericana”

@LulzSecBrazil o "cracker" desmascarado #PigLeaks

Charge online - Bessinha - # 667

Tiririca dá aula para o tucano paranaense Beto Richa

Por um Rio Grande do Sul sem miséria

Manifesto contra a censura e pela liberdade de expressão


Manifesto contra a censura e pela liberdade de expressão
Porto Alegre, 02 de agosto de 2011
Eu, Antonio Carlos Crocco, nome artístico Tonho Crocco, Brasileiro e morador da cidade de Porto Alegre/RS estou sendo processado por intermédio de uma ação no Ministério Público encaminhada em nome do ex-presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e atual Deputado Federal do PDT GIOVANI CHERINI por crimes contra a HONRA.
A audiência preliminar acontece no dia 22 de agosto de 2011, segunda-feira às 15h no Foro Central de Porto Alegre/RS.
Explicando a situação:
No dia 21 de dezembro de 2010, 36 deputados estaduais votaram a favor do aumento de 73% de seus próprios salários.
O substituto do Projeto de Lei 352/2010, elevou o salário dos parlamentares de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34.
Em menos de 24h consegui compor e gravar o vídeo protesto "Gangue da Matriz" que já recebeu mais de 37 mil visualizações no Youtube e está a disposição para download no www.tonhocrocco.com
A assembleia, representada na época pelo Deputado GIOVANI CHERINI encaminhou ao Ministério Público representação de ilicitude, pedindo providências, na qual fui intimado e indiciado por CRIMES CONTRA A HONRA.
O artigo 138, 139 e 140 do código penal prevê pena de 1 mês a 2 anos de detenção.
Não seria esta ação uma forma de censura à liberdade de expressão?
Não estaria o excelentíssimo Deputado ou a quem ele representou agindo de forma truculenta?
Estaríamos retrocedendo aos tempos da ditadura?
Será mesmo que estamos numa democracia?
Meu verdadeiro temor é que se abra um precedente coibindo as manifestação políticas; principalmente aquelas que usam de vias pacíficas e da ARTE como forma de expressão.
Gostaria de contar com o apoio e mobilização dos que concordam com esta filosofia. Não apenas a classe artística e sim de todas pessoas que compartilham esta visão.
Repasse e divulgue este manifesto.
Envie sua mensagem para contato@tonhocrocco.com ou www.twitter.com/tonhocrocco que divulgaremos no site e em todas as redes sociais.
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